A medicina no campo da saúde mental evoluiu muito nos últimos anos, trazendo novos e diversos meios de tratamento que dispensam a internação psiquiátrica e são muito mais eficientes do que ela, proporcionando uma abordagem mais humana e um prognóstico muito mais favorável ao paciente.

Novas técnicas terapêuticas, novos medicamentos e novas descobertas deixaram os antigos manicômios para trás e revolucionaram a forma como vemos e tratamos a nossa saúde mental.
Porém, há momentos em que uma intervenção mais incisiva ainda se faz necessária para garantir a integridade física do paciente e das pessoas à sua volta.

Isso porque há casos em que a perturbação mental pode afetar o doente de tal forma, que ele passe a representar um perigo para si e para a sociedade, fazendo com que um tratamento que vá além da terapia e dos medicamentos seja necessário.

Quando há o risco de suicídio, por exemplo, é preciso proteger o indivíduo até que a medicação e o tratamento terapêutico surtam efeito e ele recobre as suas funções mentais.
Mas a que modelo de tratamento recorrer? Será mesmo que a internação é a única saída para estes casos mais complexos?

Internação psiquiátrica como solução temporária

A partir do momento em que o paciente passa a representar um risco para si e para as pessoas ao seu redor, as conversas com um psicólogo e os medicamentos receitados pelo psiquiatra deixam de ser suficientes para garantir a sua integridade.

Surtos de psicose, a fase aguda do transtorno bipolar, demência e crises agudas de ansiedade e depressão demandam uma atenção especial que proporcione o ambiente e os meios necessários para tratar a pessoa e garantir a sua máxima recuperação.

Na internação psiquiátrica, o doente encontra o ambiente perfeito para se recuperar, contando com o apoio de profissionais especializados, uma equipe multidisciplinar e todo um aparato tecnológico e medicamentoso capaz de assegurar sua integridade e devolvê-lo à sociedade mais mentalmente sadio.

Esta internação, na grande maioria das vezes, é temporária, visando apenas a proteger o paciente de si próprio até que o momento agudo passe. Ou seja, não se trata de confinar o doente, usando técnicas inumanas de tratamento, como ocorria no passado.

Porém, a internação psiquiátrica, apesar de todos os seus benefícios, possui um grande ponto negativo. Ao internar o paciente, ele fica privado do convívio familiar e social, o que dificulta o tratamento e a posterior reinserção na sociedade.

Além disso, a família acaba tendo menos contato com o doente, passando também por um grande sofrimento e preocupação.

Hospital Dia: uma alternativa entre a internação e o tratamento convencional

E se fosse possível proporcionar ao paciente um tratamento mais intensivo, capaz de eliminar os riscos, mas sem a necessidade de interná-lo e privá-lo do convívio familiar e social? É justamente isso o que o Hospital Dia oferece.

Trata-se de um modelo de tratamento diferenciado, que acolhe o paciente durante doze horas todos os dias e o libera no final da tarde para ir para casa e passar a noite com a família.
Isso acaba com o principal ponto negativo da internação psiquiátrica, dando ao indivíduo a interação e o convívio necessários para que ele se desenvolva e se recupere mais rapidamente e, ao mesmo tempo, proporciona um cuidado intensivo, com profissionais especializados e equipes multidisciplinares.

Isso torna o tratamento menos pesado tanto para o paciente quanto para sua família, trazendo muitos benefícios para ambos, e tornando o Hospital Dia uma das melhores opções em termos de cuidados para pacientes psiquiátricos.